O Fim das Redes Sociais e o Futuro da Internet

Publicado em 15/08/2022 por Marcos Klein
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Está cada vez mais claro que a realidade virtual será o futuro da internet nas próximas décadas. Ao mudar o seu nome e posicionamento para "Meta", o Facebook se antecipou às tendências globais e assumiu o protagonismo no desenvolvimento destas novas linguagens e ferramentas.

Ao mesmo tempo em que é estabelecido, por parte das big techs, que este é o futuro, a nova web 3.0, também escancara o esgotamento das redes sociais como principal interface de relacionamento entre os usuários.

Sinceramente, redes sociais estão cada vez mais tediosas e repetitivas. Não vou nem entrar no mérito das bolhas, algoritmos, vazamentos de dados, avagem cerebral e manipulação ideológica. Isso todo mundo já sabe e finge que não vê. Agora uma coisa que todo mundo vê (e que cada vez mais gera questionamento) é que as redes sociais simplesmente viraram uma grande masturbação de conteúdo, com todo mundo sendo especialista de tudo, todo mundo dando conselhos superficiais com frases de efeito clichês, todo mundo vendendo produtos, todo mundo fazendo TUDO IGUAL!

Isso pra não falar as narrativas ilusórias, contação de estórias que na maioria das vezes transmitem fantasias e não a realidade. Redes sociais deixaram de ser interfaces de relacionamento para serem outdoors ambulantes, onde cada um se vende o tempo todo com algum objetivo pessoal ou profissional. Não é atoa que 99% dos usuários (número hipotético) COMPRAM SEGUIDORES, COMENTÀRIOS, CURTIDAS, etc.

Recentemente o Facebook teve pela primeira vez um número negativo de contas em seu site, gerando quedas brutais em suas ações. O fato mostra que a tendência agora para as redes sociais é o esvaziamento de usuários, ligando o sinal de alerta de que estas não durarão pra sempre. Como todo ciclo produtivo, um produto pode virar obsoleto e provocar a criação de uma solução melhor.

Mundos virtuais compartilhados sempre existiram, em diversos formatos, porém nunca foram chamados de Metaverso. Antigamente a difusão do produto "realidade virtual" era restrita ao público gamer e a poucos nichos de mercado, agora as big techs querem que TODO MUNDO vá para o mundo digital. Não querem algo nichado e sim que isto se torne o mainstream. Primeiro pelo novo mercado trilionário que está sendo criado (e especulado), segundo por que redes sociais fazem parte do passado, são os titãs remanescentes da web 2.0.

A pandemia deixou claro que as relações humanas precisam evoluir digitalmente. Com certeza absoluta não vamos ficar limitados ao Zoom, Teams e outras soluções de videoconferência. O mercado B2B já está exigindo mais. Antes mesmo do termo Metaverso ser usado por aí, já existiam empresas vendendo "soluções gamificadas" para processos online (escritórios virtuais, eventos, educação à distância, etc). As empresas estão sedentas por soluções inovadoras e aumento de performance!

Apesar de haver grande entusiasmo e interesse pelo assunto, ainda não há uma plataforma soberana no mercado, havendo ainda uma enorme barreira de hardware para que se tenha usabilidade efetiva. È preciso educar o público e gerar soluções funcionais AGORA para poder competir nesta nova corrida tecnológica.

Acessibilidade é a chave para o sucesso neste mercado agora. Não adianta montar um espaço num Sandbox da vida ou promover uma reunião com óculos 3D, só pra dizer que está no Metaverso. Hype sem resultados é verba pouco aproveitada.

Já o mercado B2C sempre consumiu Metaverso e vai consumir ainda mais, agora com óculos 3D e o tal "mundo descentralizado", que criptomoedas e NFT's proporcionaram. Afinal, especulação sempre existiu e agora colocaram novas fichas no cassino. Sem dúvida a Blockchain tem um papel crucial nesta nova web 3.0...

Mas este é um assunto pra um próximo texto. Até lá!


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O metaverso é universo gameficado e persistente que combina diferentes espaços virtuais. Você pode pensar nele como o futuro da internet. O metaverso permitirá que pessoas trabalhem, se conheçam, joguem e socializem juntos nesses espaços virtuais. A internet se desenvolveu em fases. O começo da internet foi formada unicamente por dados, onde basicamente se liam conteúdo em websites, blogs e emails. Essa internet evoluiu para a internet das pessoas, caracterizada pelas redes sociais e a facilidade de conversar pelo celular.