O MERCADO PARA O TURISMO DIGITAL E NOVAS POSSIBILIDADES NO SETOR

Publicado em 29/03/2022 por Marcos Klein
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Há um tempo atrás participei de uma experiência interessante de turismo online, em que o turista podia conhecer uma escola de samba popular no Rio de Janeiro através de uma videoconferência. Na ligação, uma apresentação de 1 hora e meia sobre o Rio de Janeiro e sua ligação com as escolas de samba. Uma breve explicação sobre o ecossistema do Carnaval, uma limitada degustação da cultura local. Um mestre de cerimônias carismático e algumas performances. Nada demais. Tudo pelo zoom, nenhum senso de imersão. Mesmo assim, cada usuário ali (25 no total) tinha pago 10 dólares para estar ali, em uma experiência vendida no AIRBNB. 250 dolares em apenas uma sessão online, que provavelmente é replicada várias vezes ao dia.p>

Mais de 50 reais apenas para fazer uma ligação por vídeo, turistas que estariam vindo ou não para o Brasil, dispostos a investir esse valor “alto” para conhecer um pedaço de Barracão de uma escola de Samba famosa no Rio de Janeiro. Isto me chamou atenção o quanto o metaverso e realidade virtual serão utilizados no turismo. O quanto há mercado para investimento no turismo digital e o quanto ainda vai ter.

O ambiente virtual oferece uma oportunidade única de experimentar destinos virtuais que podem não estar acessíveis no mundo real, além de proporcionar experiências completamente novas e imersivas.

Nos próximos anos, é provável que o turismo no metaverso se torne cada vez mais sofisticado e acessível. Com o avanço da tecnologia de realidade virtual e aumentada, as experiências serão cada vez mais imersivas e realistas, permitindo aos turistas virtuais explorar destinos imaginários, históricos e culturais de forma mais profunda e envolvente.

Além disso, é possível que surjam novas formas de turismo no metaverso, como viagens no tempo ou em universos alternativos, oferecendo ainda mais possibilidades para a imaginação e a aventura.

Nos próximos anos, é esperado que o turismo no metaverso cresça exponencialmente, oferecendo novas formas de experiências turísticas e oportunidades de negócios. Algumas das novidades que podem ser esperadas incluem:

1. Viagens virtuais: Os turistas poderão visitar locais virtuais de todo o mundo, sem sair de casa. Eles poderão explorar museus, galerias de arte, praias paradisíacas, cidades históricas e muito mais.

2. Interação social: As pessoas poderão se conectar com outras em todo o mundo e compartilhar experiências turísticas em tempo real. Isso criará oportunidades para conhecer novas pessoas, fazer amizades e ampliar a compreensão cultural.

3. Novas formas de entretenimento: O turismo no metaverso também poderá incluir novas formas de entretenimento, como shows virtuais, festivais, eventos esportivos e muito mais.

4. Comércio virtual: As empresas poderão vender produtos e serviços virtuais diretamente aos turistas, como roupas virtuais e souvenirs, através de tecnologias ligadas à blockchain.

É importante lembrar que a tecnologia não deve excluir ou marginalizar aqueles que têm dificuldades para se adaptar. As empresas e organizações devem trabalhar para garantir que suas plataformas e tecnologias sejam acessíveis e inclusivas, e oferecer suporte e treinamento para aqueles que possam precisar de ajuda.

Como o Liveplanet permite turismo no metaverso hoje?

O Liveplanet foi aprovado pela LabTur - Iniciativa da Secretaria de turismo do Rio de Janeiro, para criar espaços virtuais de turismo na cidade. O objetivo é que o turista possa não apenas visitar o espaço virtual como interagir com experiências no espaço e com outros turistas e cariocas que estejam naquele local.

Usamos para criar ambientes turísticos a tecnologia do Google Street View na qual o turista vê o ambiente com base em fotos panorâmicas e pode se mover usando o teclado. Todos nossos espaços tem videoconferência permitindo a conversa entre visitantes. E adicionamos jogos e vídeos educativos representativos do local a ser visitado. Um bom exemplo é a praia vermelha onde o turista não apenas tem a experiência visual de ver a bela praia da urca, mas tem uma experiência auditiva e diversos tags com informações em vídeo sobre a praia, o IME e outras curiosidades do local.

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O fim das redes...

Está cada vez mais claro que a realidade virtual será o futuro da internet nas próximas décadas. Ao mudar o seu nome e posicionamento para "Meta", o Facebook se antecipou às tendências globais e assumiu o protagonismo no desenvolvimento destas novas linguagens e ferramentas. Ao mesmo tempo em que é estabelecido, por parte das big techs, que este é o futuro, a nova web 3.0, também escancara o esgotamento das redes sociais como principal interface de relacionamento entre os usuários.